terça-feira, 14 de setembro de 2010

Let's go?


Vamos fugir, pra onde seu hálito de hortelã seja constante na minha face, como a brisa que de manha traz seu perfume, que inebria meu ser, que toma meus pensamentos desde o primeiro bocejo da manha, desde o primeiro raiar do sol.

Vamos fugir pra onde não existem ninguém mais que nós e o céu estrelado, as ondas batendo e o seu cheiro mais intimo sendo levado pela brisa do mar.

Vamos pra onde faça frio o ano todo, pra onde o sol esquente e não queime, pra onde nosso amor não morra, desacalentado pela falta de sentimento, pela sobra de verdade, pelo seu altruísmo que podia ser um pouquinho mais egoísta.

Vamos pra mesma freqüência, pra mesma estação de radio, pra mesma cabine de trem, vamos onde sempre é primavera, pra onde eu possa cuidar de você, sem esperar que diga que me ame, pois isso não quero de você.

Por onde for, levo o papel de bala que você me deu, e as verdades que irritantemente me falou, que me faz lembrar do seu sorriso, do seu olhar, da sua cumplicidade, das suas verdades, das suas ironias, dos seus medos, dos seus amores, de você, a quem eu nunca vou esquecer.


“Se não souber voltar ao menos mande noticias,
você acha que eu sou louco, mas tudo vai se encaixar!
Pitty"


Um comentário:

  1. Por vezes um objeto completamente inanimado nos faz lembrar de momentos únicos. Já passei por isso..acho que cada um já passoi.
    É de extremo prazer lembrar destes momentos, é quase que aproveitar o momento mais uma vez.
    (Todos bem Bis)



    Grande abraço,

    Bia

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