quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Falta

" Às vezes no silencio da noite, eu fico imaginando nós dois..."


A sua falta dói mais ao cair da noite, quando todos vão se deitar e pergunto-me se seria diferente te ter aqui neste plano, te ter ao meu lado fisicamente. Sei que tudo acontece como tem que acontecer e sei também que onde está, olha com garbo meu sucesso e com tristeza os meus fracassos, que não são poucos. Este post, vem só pra que o papel não ficasse em branco, vem pra mostrar meu amor, meu grande amor por você, que se foi tão cedo, que nos deixou menos tarde, que deveria estar aqui, rindo, chorando, sendo feliz. O que me deixa menos triste é saber que independente de onde estiveres nos encontraremos num futuro próximo, para um abraço terno, um abraço de almas, um abraço de paz. Mesmo com o passar dos anos, sua não presença é sentida, sua falta é chorada, e te sinto perto de mim, como ontem a noite, que estava comigo no sofá, vendo besteiras na TV e me dando forças pra enfrentar a vida. Obrigado!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Minha noite

"Dorme comigo e me faça esqueçer que amanhã é outro dia."


Deitavam-se todos os dias, pontualmente as 23:30h acariciavam-se, beijavam-se na penumbra da luz da varanda acesa, que entrava pelo janela entreaberta, que iluminava seus olhos castanhos. A hora mais triste do reencontro que sempre acontecia as 18:17h, era o momento de dizer boa noite, hora de deitar a cabeça no travesseiro e tentar desviar o pensamento de você, tentar deixar-se dormir, tentar apenas. Talvez conseguisse pegar no sono enquanto olhava-te cochilar, e entre um suspiro e um afago em seu cabelo a madrugada ia chegando e a vontade de abraçar-te forte era cada vez maior.
Esperava que aquela noite não chegasse ao fim, para que continuasse leve em meus braços, para que não dissesse que me deixaria dormir mais 5 minutos, para que não se fosse de mim.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Escolha

" Amar, é sentir pelo outro, o que se sente por você, e acreditar, que tudo pode ir além."

Eu que não sabia nada do amor, desespero-me ao saber, que em teus braços repouso em paz, que em sua casa fiz meu lar, que pro seu coração me entreguei. Hoje sinto, cada vez que toco o seu semblante misterioso, que tudo que sempre sonhei, estava aí, estava ao meu lado, estava em você. Hoje, escolhi me trancar junto ao nosso amor, e saboreá-lo lentamente, aproveitando o gosto, o vento, o som e a cor.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Pede

Sentado no sofá, estava eu, na madrugada em claro, pensando em mil maneiras de te pedir perdão.

Perdão pela maneira rude e insensível que às vezes o sono faz com que eu te trate nas madrugadas, pelas noites mal dormidas acalentadas pelo barulho da chuva, que desta vez não embalava o nosso amor.

Perdão pelas grosserias, pela falta de açúcar, pela sobra de sal. Pelo seu leito bagunçado, pelo lençol amassado, pelo coração machucado.

Perdão pela falta de atenção, de sentimento, de carinho, de afeto, de alegria, de amor, de vida, de vontade, de esperança, de coragem, de perspicácia, de calor, de frio, de chuva.

Peço-te perdão, sem saber se assim você o fará, mas carrego comigo a força da mudança, a vontade de não querer-te ver longe dos meus braços, dos meus abraços, que são sinceros, que são verdadeiros e por isso mudo a cada dia, mudo a cada hora, a cada minuto, na ânsia de manter-te ao meu lado, de fazer com que não deixes de me amar.

O menino com hábitos esquisitos e de roupas estranhas, com a barba irritada, do cabelo de moicano, que ainda usa all star, aquele azul, que tu me destes, cresce a cada dia, cresce ainda mais a cada noite, quando não dorme em seus braços, e percebe o quanto é importante te ter, estar com você, ser seu, ele cresce e por mais difícil que te seja, ele pede paciência, pede ajuda, pede seu amor, pede.