quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A saudade de não ter voce!

[...] Vai, minha tristeza, e diz a ela, que sem ela não pode ser [...]


A saudade aperta quando sua voz não anda pela cidade naquele carro de som anunciando que o candidato da direita é melhor que o esquerdista da vez, aperta quando ela não ecoa do outro lado da linda contando das brigas e stresses do trabalho, do gato que saiu de manha pra farrear e até agora ainda não voltou, do feijão que queimou, da água que não saiu pela torneira hoje de manha.

Seu corte de cabelo, a disposição das mobilhas da sua casa me fazem sentir sua falta, falta da textura do edredom, e do seu cheiro grudado no travesseiro, de acordar de manha ao seu lado e não ser liberado pra ir pra casa, falta do que não sei se viveremos, mas felicidade por saber que seu cheiro sempre estará lá, que os moveis estarão no mesmo lugar, que o bichano vai continuar deitado no tapetinho da porta.

O que me da mais saudade é saber que sua vida é minha, e você ainda nem sabe disso.
Mas antes que eu morra deste bem, volte, pra devolver o que de mim você levou.

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