Não era simplesmente estar cansado, estava exausto de coisas sem sentido, exausto de uma vida que segundo os padrões atuais não estava sendo bem vivida, exausto das raízes que me prendiam neste lugar, frio, úmido e ensolarado, exausto de não ter que cuidar do jardim que sempre quis ter, e cuidar deste, da mesma forma com que cuido do teu coração, como aparo os galhos das nossas brigas, como podo o ressentimento e a mágoa deixada por estes malvados galhos enquanto teus olhos me pedem que eu pegue o rastelo, que comece a limpeza e deixe todo o jardim imaginário pronto pra florescer.
O amor que construímos está dentro daquela caixinha, no fundo do armário, porque ainda não foi plantado como deveria, não embeleza a casa como era de se esperar, nem enche de vida os cômodos antes tão vazios de sentimentos. Enquanto eu, brinco de jardineiro nos meus sonhos, cuidando de cada folha, admirando cada flor que nasce neste jardim, que se tornou suspenso, nas paredes cinzas do meu coração.
Nossa, lindo, lindo, lindo, lindo!
ResponderExcluirParece que foi feito pra mim, pras coisas que eu sinto.
Obrigado por saber traduzir o que se passa nos corações nos dias nublados.
Amigo espero que você não seja esse jardineiro triste!
ResponderExcluirUm abraço
Bruno
Bruno, não sou eu o jardineiro não! :)
ResponderExcluirEstou feliz e tenho um amor! :)
Fica tranquilo
Abçs, obg pela visita
Ah! Vi eu te amo! Lindo seus textos!
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